ANDREW LOGAN É O PAI DO MISS MUNDO ALTERNATIVA
Na Inglaterra um escultor abriga em Museu as suas lindas sandices
Por Marccelus Bragg
O HOSTESS EXÓTICO
Andrew Logan é explosão, o genitor absoluto desta linda maluquice inglesa – o concurso para a escolha da “Miss Mundo Alternativa” – um certame inovador que surgiu na década de setenta e que tem tudo para garantir a sua estada em algum guiness cult. É atualíssimo e porque?. Concurso de Miss não morre nunca. Claro. É isso mesmo!. Logan é a essência que fincou uma tradição de doce sandice no Reino Unido. Sabe aquela mudança brusca de costumes que no início assombra e que é incompreendida? Mas que depois vira moda, se torna sensação gostosa, prazer de se ver e se transforma num capricho da inteligência? Pois é. Esta é a arte deste veterano “multi-artista”. Ele está na estrada desde o último cartel do século passado e fazendo uma arte genuína. Quem pensa que o mesmo é um ilustre desconhecido se engana. O cara é escultor, dá uma de anfitrião exótico e em Londres é uma figura fenomenal. É tão notável no que faz, que tem até um museu em seu país que lhe é dedicado, ou seja, homenageando a um artista vivo. Coisa incomum. E o motor desta engrenagem Logan é o pegar no cotidiano a poesia. É o abocanhar do glamour metropolitando, raptar as cores, as luzes e as temperanças individuais.
Andrew Logan é explosão, o genitor absoluto desta linda maluquice inglesa – o concurso para a escolha da “Miss Mundo Alternativa” – um certame inovador que surgiu na década de setenta e que tem tudo para garantir a sua estada em algum guiness cult. É atualíssimo e porque?. Concurso de Miss não morre nunca. Claro. É isso mesmo!. Logan é a essência que fincou uma tradição de doce sandice no Reino Unido. Sabe aquela mudança brusca de costumes que no início assombra e que é incompreendida? Mas que depois vira moda, se torna sensação gostosa, prazer de se ver e se transforma num capricho da inteligência? Pois é. Esta é a arte deste veterano “multi-artista”. Ele está na estrada desde o último cartel do século passado e fazendo uma arte genuína. Quem pensa que o mesmo é um ilustre desconhecido se engana. O cara é escultor, dá uma de anfitrião exótico e em Londres é uma figura fenomenal. É tão notável no que faz, que tem até um museu em seu país que lhe é dedicado, ou seja, homenageando a um artista vivo. Coisa incomum. E o motor desta engrenagem Logan é o pegar no cotidiano a poesia. É o abocanhar do glamour metropolitando, raptar as cores, as luzes e as temperanças individuais.
Uma salada de tudo isto? É arte, e este inglês a faz muito bem. E não é de agora, pois desde o seu tempo de estudante em Oxford, quando para assombro dos colegas, decorou todo o seu quarto com flores de papel marché. Desde então ele chuta com força a mesmice e bota pra escanteio a conveniência estética. Povoam o seu universo particular até os dias de hoje, a fauna, a flora, os planetas e os deuses, todos ídolos, mitológicos ou saídos da sua cabeça. Então não há barreiras para Andrew. No seu mundo fictício há borboletas maiores que cavalos e orelhas que vão do chão ao teto. Impossibilidades não existem. Arquitetura, decoração e escultura são vertentes da sua arte.
Nestes intercursos – e em se tratando de cânones – Logan os destróe com as suas próprias e geniais idéias. Malucas alucinações criativas. E se me perguntarem, alguém acredita em Logan? Só sorrindo, porque, nem vou falar das altas personalidades que possuem peças artísticas suas , direi apenas que o seu trabalho está no Museu Metropolitando de New York , na Galeria do Retrato em Londres e em mais outra tanta quantidade de centros culturais espalhados pelo mundo. Pôxa, você já sentiu o quilate do artista. Deu pra se inteirar? Então que tal a gente saber mais da “Miss Mundo Alternativa” ?
O CONCURSO MISS MUNDO ALTERNATIVA
A primeira festa começou em 1972, no studio do escultor Logan, que então era uma fábrica adaptada para ateliê. Ficava na estrada Downhan nos arredores de Londres. E no começo o anfitrião pediu aos convidados que viessem fantasiados. O próprio, para a ocasião que seria a especialíssima, se fantasiou de hostess macho-fêmea. Metade do seu corpo ele o cobriu com roupas femininas. Olha aí a tragetória dando alô.
Porque, desta forma e vestido assim, até hoje ele apresenta o Miss Mundo Alternativa. Sem dúvida, uma figura caricatural. Como atestam as fotos das edições passadas: 10 ao todo entre 1972 e 2002. Naquela festinha despretenciosa do Logan foi formado um juri entre os seletos convivas e o critério de julgamento para a MIss seria a da mais original pose e a natural desenvoltura. Também pesaria algo como a “personalidade” do personagem ao desfilar na passarela. Até que logan pensou em instituir uma categoria “glamour” porque os trajes realmente eram feitos de materiais diversos, armações, tecidos caros, pedras, metais, e às vezes se tornavam esculturas vivas.
O cetro e coroa que transformam a Miss vencedora em soberana, foram, com o passar dos anos sendo esmeradamente confeccionados ou readaptados. Fizeram-se requintadas jóias. Sem a frescura capitalista do cobiçado vil metal. Mas tão somente, objetos que simbolizam a alegria e a descontração, algo como uma coroa feita em papel cartão e revestida de adereços brilhantes. Um detalhe que não pode ser esquecido é que tanto homens quanto mulheres podem, até hoje, participar, tão somente competir e a concorrer sem nenhuma imposição cerceadora. Carimbou a história esta brincadeira do Logan. São passados mais de trinta anos e já se divertiram no Miss Mundo Alternativa, vips da pesada. Do naipe de David Hockney, Zandra Rhodes, Divine, Anita Roderick, Brian Eno, o cineasta Derek Jarman [uma das candidatas] e tantos outros. Se tem notícias que a mais recente competição – a 11ª. edição desta festa do Miss Mundo Alternativa, ocorreria em 02 de Outubro de 2004 em Cirque, no Hipódromo de Londres e com a presença do Boy George.
O MUSEU LOGAN
Muita gente dá depoimentos emocionados e reais sobre a qualidade dos trabalhos do escultor Andrew Logan. Não é atoa que ele tem o seu próprio Museu. Cujo acervo é todo constituído de peças e de instalações suas. E o edifício seguido dos aspectos museológicos tem a concepção única deste artista plástico. O espaço citado é pródigo em visitações e não é uma casa morta. Pulsa. Há visitas guiadas e previamente agendadas.
Cursos que projetam o fazer da escultura a tantos quantos se interessem por esta expressão artística. Crianças brincam – modelam e armam pequenas esculturas – e aprendem cidadania em suas oficinas e até nubentes resolvem se casar tendo como cenário todo aquele ambiente decorado com “as façanhas e as maravilhosas alucinações Logan”. Porque este museu é um território de fantasias e de sonhos. Onde o profano e sagrado se fundem.
Das coleções do Andrew, existem muitas em réplicas e em miniaturas. Catálogos ricamente ilustrados são disponíveis ao público e como em todo museu que chama a atenção sobre si, há uma loja especializada para venda de souveniers. Só lembrando, que muito do trabalho de Andrew Logan, pode ser visto também em coleções particulares incluindo aí a da Rainha Mãe, a da nobre Caroline Windsor, na do cantor Elton John, holly Johnson, Zandra Rhodes, Amanda Barrie e Bono (U2). O Museu de Andrew Logan do sculpture, se localiza em Berriew, Nr Welshpool na Inglaterra.
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