Um último caricato: Romero Luiz.
Por Marccelus Bragg
A cópia de Tereza Goulart, uma performance histórica.
Ele representa o fim de uma dinastia. O ocaso de uma era de de ingênua irreverência. Um dos últimos de uma elite homossexual que era o próprio talento. Antes do advento das Drags Queens, quando esta palavra era no máximo, premonição na cabeça de gringo ou até, nem existia como a compreendemos hoje, este homem, na década de 60, fazia parte de uma categoria de astros da cena gay, então intitulados de “Caricatos”.
No Recife, um Japiassú tradicional com a irmã.
Estes artistas faziam rir até mal humorados. Eram hilários e os seus personagens não nasciam do improviso, mas eram construidos em cima de alguma verdade, às vezes transformada em exagero ou escracho, mas real. E nos anos duros e desconcertantes da di...